Entrevista com a Wanda Sá

Entrevista com a Wanda Sá

Onde acaba o samba-canção e começa a bossa nova, quais os limites entre os dois gêneros que trocaram ideias na década de 1950, este é o tema de Wanda Sá no seu novo disco, “Bossa sempre nova”. Ela apareceu para a música brasileira em 1964, no LP “Vagamente”, uma das peças mais icônicas da bossa nova, e na capa foi fotografada caminhando com o violão na areia de uma ensolarada praia carioca. Agora a iluminação de seu novo trabalho é a meia luz com que as boates de Copacabana desenhavam nas paredes as sombras de amores quase nunca bem resolvidos, o principal tema do samba-canção. “Sem o samba-canção a bossa nova não teria existido, eram modernos”, diz Wanda Sá a Joaquim Ferreira dos Santos neste programa. Os dois conversam sobre o entrelaçamento dos dois movimentos e, a partir do repertório do novo disco, dedicado exclusivamente ao samba-canção, comentam clássicos e personagens do gênero como Maysa (de quem Wanda gravou “Ouça”), Sylvinha Telles (“Tu e eu” é do repertório dela) e a dupla Tom e Vinicius (“Janelas abertas”), que, assim como Wanda, passou sem preconceitos tanto pela alegria da bossa quanto pelo sentimento da canção. Repertório Tu e eu (Altamiro Carrilho e Armando Fontes) – com Nelson Faria Sucedeu assim (Antonio Carlos Jobim e Marino Pinto) Cala, meu amor (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) Ouça (Maysa) Janelas abertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – com Gilson Peranzzetta e Mauro Senise O nosso olhar (Sérgio Ricardo) Canção que morre no ar (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos Edição: Filipe Di Castro É um programa da Rádio Batuta, a rádio de internet do Instituto Moreira Salles. Ouça essa série e mais outros programas no site da Radio Batuta: https://radiobatuta.ims.com.br.

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