A gravação do primeiro LP de João Bosco foi realizada num estúdio em São Paulo, ele morava no Rio, mas o repertório é marcado por Minas Gerais. O artista nascido em Ponte Nova e que se formou engenheiro em Ouro Preto compunha sob influência do barroco e das congadas. Encontrou no médico Aldir Blanc um parceiro disposto a deixar a atmosfera carioca que tanto conhecia e escrever para sons que não lhe eram próximos. Diferente de tudo o que fariam depois, o resultado deste LP de 1973 ganhou fama de estranho e fez dele um trabalho cultuado até no exterior. Os arranjos grandiosos são de Luiz Eça e Rogério Duprat. Em entrevista à Batuta, João Bosco conta as origens do projeto, dá detalhes de como foi feito e ressalta o contexto da época. Diz que, 50 anos depois, gosta muito do disco, mesmo de coisas que não repetiria, como ter gravado voz e violão separados. Apresentação: Luiz Fernando Vianna. Edição: Filipe Di Castro. É um programa da Rádio Batuta, a rádio de internet do Instituto Moreira Salles. Ouça essa série e mais outros programas no site da Radio Batuta: https://radiobatuta.ims.com.br